Porque proteger as escolas públicas do ensino religioso

Existem escolas particulares que são associadas a uma determinada religião. A relação é simples. Os pais sabem, querem isso e pagam por esse serviço.

Nas escolas públicas não existe escolha. As crianças não tem opção. Querer forçar o ensino religioso lá é invadir uma seara que está atualmente funcionando do jeito certo (a decisão de não ensinar religião; não a escola, definitivamente). No Brasil, nossos representantes têm um prazer quase sádico em mexer no que está quieto e é bom.

No texto O Crente e o Cidadão de Mauro Santayna no blog Coisas da Política do JB Online, o jornalista fala um pouco mais sobre esse assunto e discorre de modo incrível sobre como chegamos até aqui e porque é importante manter o modus operandi nesse caso. Vale a pena.

Segue trecho: (…) Aos próprios religiosos não interessa transformar cada escola em praça de cidadezinha do interior, onde os alto-falantes costumam expressar a ruidosa disputa entre os sacerdotes e os pastores protestantes. A infância deve ser uma estação de paz. As crianças e adolescentes vivem a fase em que a amizade nasce e vínculos afetivos se formam, em muitos casos, pela vida inteira, sem levar em consideração a confissão religiosa familiar. Temos que evitar, a todo custo, que nas escolas se semeiem conflitos religiosos, como os da Irlanda. (…)

http://www.jblog.com.br/politica.php?itemid=16744

Não existem artigos relacionados.